Faz mais de uma semana que estamos de volta. O frio ainda não passou e eu ainda não me adaptei a nova rotina.
A volta foi boa, mas não tão boa quanto a ida. O baby estava doentinho, com otite média e otite externa. Eu, mãe inexperiente, vi a criaturinha chorar por uma semana sem saber o que era... Achava que era cólica, a tolinha aqui. Coitado. Descobrimos que era dor de ouvido e um pediatra amigo do meu pai foi lá em casa nos socorrer num domingo de manhã, véspera da nossa viagem de volta para nyc. Resultado: 10 dias de antibiótico no bebezinho que nem 3 meses tem! Que peninha. Ligamos para o nosso médico aqui de nyc só para confirmar e era isso mesmo, medicar a infecção para não piorar. Então a viagem de avião foi um pouquinho mais complicada, com chorinhos para tomar remédios e um pouquinho de irritação. Graças a Deus vim no mesmo vôo da Gina (aquela das dicas de nyc, lembram?) e ela me ajudou a beça. O marido já estava em nyc trabalhando e voltar de avião sozinha com um bebê de dois meses não me parecia nada atrativo. No final das contas deu tudo certo.
Passar esses 1.5 meses no Brasil na casa dos meus pais foi excelente. Nada paga ver o amor da sua família pelo seu filho. Minhas amigas de infância poderem curtir o Thomas também foi sensacional. Mas chega a hora de voltar pra casa, entrar na rotina, dormir na sua própria cama. Eu sabia que ia sentir saudades, mas estava querendo voltar.
Engraçado com a gente muda. Depois de cinco anos morando fora do Brasil, me senti por muito tempo uma sem terra. Não me sentia tão em casa lá e nem aqui. Dessa vez, no entanto, na imigração quando o oficial me disse "welcome home" essa foi exatamente a minha sensação: estava chegando em casa.
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