Quanta mudança. As famosas noites acordadas, a insegurança de estar fazendo as coisas certas, o medo do futuro, o medo de estar perdendo a sua identidade. Todo mundo fala dessas sensações antes de ser mãe, mas viver isso tudo é ainda muito mais intenso de qualquer coisa que se pode imaginar. Pega todos esses itens, coloca no liquidificador e multiplica por mil. É assim que me senti nessas últimas 2 semanas e meia.
Chegar em casa com um bebê recém-nascido é uma mistura de, como já falei aqui, o maior amor do mundo com o maior medo do mundo. Andei tristinha por alguns dias, por conta dos hormônios. Me senti mega-culpada por estar triste. Chorei, ri, beijei muito o meu filhote (que acho a coisinha mais perfeita e maravilhosa, por sinal), sofri de cansaço. E agora, depois de 17 dias como mãe, acho que posso dizer que as coisas estão entrando nos eixos. Não sei o que seria de mim sem a minha mãe aqui. Fiquei meio zonza por uns bons dias e ela sempre esteve aqui comigo para me dar suporte. Fez comida, lavou, passou, colocou bebê para arrotar, me ensinou a dar banho (ainda tenho medo do banho, confesso), me deu banho, me alegrou quando as lágrimas insistiam em cair.
Hoje em dia é fácil entender o meu medo. Os standards de mãe na minha vida são muito altos. Quero um dia poder ser para o Thomas o que a minha mãe é para mim e os meus irmãos: uma heroína.
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5 comments:
Eu acho q esse blog tem tudo a ver com o seu momento!!
http://pequenoguiapratico.blogspot.com/
bjs
Ai, dá medo só de ler esse post...
Ansiedade aqui tá zero, Graças a Deus... na verdade tenho curtido tanto a gravidez que tenho a sensação que esperaria mais sem problemas!
Boa sorte nesse começo!
tenho certeza de que tudo saíra bem... que vc será uma mãe extraordinária exatemente por ter grandes exemplos... e que logo logo as lágrimas só serão de emoção e alegrias...bjos Maria
Bem Vinda ao Mundo das Mães:acho que só sendo mãe para entender que "ser mãe é padecer no paraíso"... suas preocupações vão mudar mas sempre terão milhares...
Ju!
Eu me senti igualzinha a vocÊ e só passou depois de 15 dias. Me senti culpada por estar triste, por pensar que teria sido melhor nao ter tido filho, o que fui arrumar pra cabeça, a vida estava tao melhor e sossegada antes e bla bla bla. Pareciam pensamentos proibidos, mas eles vinham sem permissao na minha mente, e me deixava culpadérrima. Passou, e hoje acho graça dele:P
Agora as coisa so vão melhorando, acredite.
Se precisar de algo, me diga... estamos pertinho, mesmo nao nos conhecendo :-)
Beijao
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